Jesus chato!

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O julgamento e a punição acalmam. Deve ser o silêncio,
estranho e profundo que se segue às muitas descrições que
temos das execuções públicas. A multidão grita, apupa, joga
coisas. A cabeça cai na guilhotina e o delírio é absoluto. Depois,
em silêncio, retiram-se para casa. Passou o crime, foi punido o
criminoso. Expiou-se o pecado. Restabeleceu-se a ordem. O que
fazer? Ou tentar apedrejar quem perdoou ou achar outro
pecador. Para sorte de todos os fariseus, na tenda ao lado
haverá outra adúltera, outro sodomita, um prevaricador e um
novo ladrão. Que sorte! Sem eles seríamos obrigados a pensar
em nós mesmos. A pedrada na adúltera era para nocautear
nossa consciência. Graças a Jesus, dessa vez, a pedra retornou e
atingiu todos. Sejamos francos: o trabalho de um fariseu nunca
termina. Francamente, esse Jesus é um estraga-prazeres!
"Examinai tudo. Retende o que é bom.”
- I Tessalonicenses, 5:21 -

O Senhor e Rei eterno
 

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